Levantamento mostra prefeito do Recife à frente da governadora em todos os cenários testados para 2026
O clima não deve estar dos melhores no Palácio das Princesas: em meio à turbulência causada pela CPI do DódiGate, a queda sobre o coice, com a divulgação da mais recente pesquisa do Paraná Pesquisas, que mostra o prefeito do Recife, João Campos (PSB), despontando como favorito para o governo de Pernambuco em 2026. Nos dois cenários simulados, Campos supera a governadora Raquel Lyra (PSD) já no primeiro turno, com ampla margem de vantagem.


No cenário principal, João Campos aparece com 57% das intenções de voto, contra 24% de Raquel Lyra. Na sequência, o ex-ministro do Turismo Gilson Machado (PL) 6,2% e o vereador recifense Eduardo Moura (Novo), 3%. Votos em branco ou nulos chegam a 6,2%, enquanto 3,6% dos entrevistados se declararam indecisos. O ex-vereador do PSOL, Ivan Moraes, não foi incluído nas opções.
Quando o nome de Gilson Machado é substituído pelo ex-prefeito de Jaboatão Anderson Ferreira (PL), João Campos mantém a liderança expressiva, variando entre 56,5% e 56,6% das intenções de voto. Raquel Lyra registra entre 24% e 24,2%, e Anderson atinge 5,8%. Brancos, nulos e indecisos permanecem na faixa de 3,8% a 6,5%.
A pesquisa ouviu 1.510 eleitores de 62 municípios pernambucanos entre 1º e 5 de agosto de 2025, com margem de erro de 2,6 pontos percentuais e nível de confiança de 95%. Segundo o instituto, o desempenho de João Campos indica possibilidade de vitória no primeiro turno, caso mantenha os índices.
Médias– Desde dezembro de 2024, sete pesquisas foram realizadas em, em todas. o quadro é o mesmo: João Campos mantém ampla liderança em todos os levantamentos, com percentuais geralmente acima de 55% e criminoso em primeiro turno. Raquel Lyra oscila entre 21% e 28%, sem conseguir reduzir substancialmente a vantagem. No agregador, João tem 59,2% na média, enquanto Raquel ostenta 23,9%.

O levantamento também reforça o desafio de Raquel Lyra para reduzir a diferença e reconquistar terreno político. Embora não tenha sido o foco da pesquisa, outros dados apontam que sua gestão mantém avaliação equilibrada entre aprovação e desaprovação — cenário que pode pesar na disputa eleitoral do próximo ano.
Fotos: Edson Holanda, Hesíodo Góes e Hélia Scheppa