Livro de Climério de Oliveira, Marcos FM e Spok reúne 48 composições e reverencia o gênero pernambucano com distribuição gratuita

O frevo, símbolo maior da identidade cultural de Pernambuco, ganha uma nova obra de referência com o lançamento do FrevoBook, de Climério de Oliveira, Marcos FM e Spok. O evento acontece no dia 17 de outubro, às 19h, no Conservatório Pernambucano de Música, com conversa aberta ao público, show especial e sessão de autógrafos. A noite será marcada por um encontro entre gerações, com os autores dividindo o palco com outros compositores que participam da coletânea.
O livro reúne 48 composições que contemplam o frevo de rua, o frevo-canção e o frevo de bloco, valorizando diferentes períodos e estilos do gênero, como Corisco (Lourival Oliveira), Galo de Ouro (José Menezes) e Moraes É Frevo, do próprio Spok.
Pensado como uma obra prática, a publicação oferece partituras em formatos acessíveis e bilíngues, resultado de um processo rigoroso de transcrição das gravações originais. Além disso, a publicação traz recursos de inclusão, como audiolivro com intérprete de Libras, ampliando o alcance a leitores e músicos com deficiência.
Durante o lançamento, Spok, Climério de Oliveira (violão) e Marcos FM (baixo e sax tenor) sobem ao palco acompanhados por uma banda-base de bateria, percussão e guitarra. O show trará interpretações de composições do livro e participações especiais de autores convidados, encerrando a noite com uma celebração coletiva ao frevo.
Ritmo – Incentivado pelo Sistema de Incentivo à Cultura (SIC), pela Fundação de Cultura Cidade do Recife e pela Secretaria de Cultura do Recife, o projeto reforça o papel do frevo como Patrimônio Cultural Imaterial do Brasil e da Humanidade. Mais do que uma coletânea, o FrevoBook é uma ferramenta de preservação e ensino, reafirmando a vitalidade do gênero que move o coração do Recife.
Com distribuição gratuita, a obra se destaca como um registro técnico e afetivo da história do frevo, unindo memória e inovação. Ao mesmo tempo em que homenageia os mestres do passado, o livro aponta para o futuro, reafirmando o lugar do frevo como uma das linguagens mais potentes e contemporâneas da música brasileira.
Fotos: Anderson Stevens