Projeto Interioranas encerra ciclo com mostra e performance em Surubim

Iniciativa destaca artistas locais e ocupa o Reduto Coletivo com exposição e performance neste sábado (18)

Após uma semana de intensa movimentação cultural, o projeto Interioranas — Práticas Artísticas de/por Dentro chega à sua culminância em Surubim, no Agreste Setentrional. A iniciativa, que vem fortalecendo a cena artística do Agreste desde o último dia 10, promove neste sábado (18) a abertura da mostra coletiva Morar ao Longe e a performance Promessa Cênica para o Futuro, do artista Igor Lopes, no espaço Reduto Coletivo.

Sob a coordenação de Luana Andrade, doutoranda em Educação Artística pela Universidade do Porto (Portugal), o projeto reuniu um grupo de artistas surubinenses que vem se destacando por diferentes linguagens e poéticas: André Chaves, Igor Lopes, Liz Santos, Lívio Fabrício, Paulo Ricardo da Costa e Tayná Lima. A proposta busca valorizar o fazer artístico no interior e fomentar novas redes de criação e circulação.

Culminância – A programação da última semana refletiu o entusiasmo do público. O ciclo começou com o cinema expandido e a exibição do filme 11 de Setembro: Nesta/Data/Querida, de Paulo Ricardo, no Pátio da Usina. No sábado (11), a intervenção Procissão percorreu as ruas de Surubim, transformando o cotidiano da cidade em reflexão estética sobre memória e pertencimento.

O encerramento, neste sábado (18), marca a abertura da exposição Morar ao Longe, às 19h, no Reduto Coletivo. O público poderá conferir as produções dos artistas participantes e assistir à performance de Igor Lopes, que promete unir corpo, gesto e território em um diálogo sensorial. A mostra ficará aberta à visitação gratuita até 18 de novembro.

O Interioranas ainda deve anunciar novas ações durante o período da mostra, reafirmando o compromisso de descentralizar a produção cultural e fortalecer o interior pernambucano como espaço de criação e experimentação.

Fotos: Divulgação

Wilfred Gadêlha

Nascido em Goiana-PE no período pleistoceno, Wilfred Gadêlha é formado em jornalismo pela UFPE. Atuou em vários veículos como repórter e editor, é geminiano, metaleiro e metido a cantor. Já escreveu livros, apresentou programa de rádio e dirige e roteiriza documentários que ninguém viu. Também foi secretário de Comunicação na terra-natal e em São Lourenço da Mata e fez várias campanhas - algumas perdeu e outras ganhou.

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