Após tomar conta das ruas de Buíque com um animado arrastão cultural na quinta-feira (31), o Festival Pernambuco Meu País segue movimentando a cidade com uma intensa programação gratuita. A partir desta sexta-feira (1º), os palcos espalhados pelo município e pelo Vale do Catimbau recebem uma série de apresentações musicais, intervenções artísticas e ações formativas que celebram a diversidade e a força da cultura pernambucana.
Com mais de 100 atrações previstas até o domingo (3), o festival promove uma verdadeira imersão em múltiplas linguagens artísticas, incluindo música, dança, circo, gastronomia, culturas populares e economia criativa. Os shows no palco principal, instalado no Pátio de Eventos, reúnem artistas consagrados nacionalmente, como Roberta Miranda, Silva, Luedji Luna, Hungria e Xamã, ao lado de nomes expressivos da cena local.
Direto de Belo Jardim, a cantora Maéve (foto principal) promove seu novo álbum, Volúpia, e é uma das atrações confirmadas, subindo ao palco ainda nesta sexta, com sua voz e presença marcantes ao País da Música. Outra apresentação aguardada é a do tradicional grupo Samba de Coco Raízes de Arcoverde, Patrimônio Vivo de Pernambuco, que promete emocionar o público no encerramento da programação no domingo.

Além dos shows, o público tem acesso a oficinas, rodas de conversa, intervenções urbanas e ações descentralizadas no Vale do Catimbau, incluindo atividades da Cooperativa de Mulheres do Catimbau. O núcleo formativo Forma PE segue com oficinas voltadas à capacitação de artistas e produtores locais, fortalecendo a cadeia da cultura na região.

Com mais de 90% dos artistas oriundos de Pernambuco e contratações realizadas prioritariamente por edital público, o Festival Pernambuco Meu País reafirma seu papel como política pública de valorização da cultura e estímulo à economia criativa. Ao ocupar Buíque com arte e cidadania, o evento também movimenta a economia local e aproxima a população de serviços públicos e políticas culturais.
A realização é do governo do Estado, por meio da Secult-PE e Fundarpe, e confirma a proposta de descentralização da cultura em Pernambuco, levando programação de qualidade para o Agreste e outras regiões do interior.
Fotos: Divulgação
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